Gonçalo Amaral ainda não decidiu se vai participar num encontro de cépticos, em Inglaterra, sobre o rapto de Madeleine McCann. O antigo inspector da Polícia Judiciária (PJ) vai esperar pelo resultado dos julgamentos em que é arguido, avança Tony Bennett, secretário da Fundação Madeleine.
A primeira resposta ao convite da fundação, em Agosto de 2009, foi positiva, mas posteriormente Gonçalo Amaral manifestou reservas. «Entretanto recebemos uma mensagem em que disse que estava preocupado com o processo de difamação no tribunal e que só poderia confirmar depois de terminados os julgamentos», acrescentou.
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A providência cautelar da proibição de venda do livro de Gonçalo Amaral «Maddie - A Verdade da Mentira» começou a ser julgada esta terça-feira, em Lisboa, o que deverá prolongar-se até quinta-feira.
No caso de Gonçalo Amaral não poder deslocar-se a Inglaterra, o grupo pondera convidar uma outra pessoa de nacionalidade portuguesa para a segunda conferência, a ter lugar nos dias 27 e 28 de Fevereiro, em Birmingham. A condição de acesso - vincou Bennet, citado pela Lusa - é que sejam cépticos quanto à ideia de que Madeleine McCann foi raptada na noite de 03 de Maio de 2007 do apartamento onde passava férias com a família na Praia da Luz, no Algarve. «Os que acreditam no rapto não são bem-vindos», acrescentou.
A chamada Fundação Madeleine, criada em 2008 por um grupo de britânicos, defende que seja mudada a lei de forma a responsabilizar pais que deixem os filhos sozinhos e quer descobrir «a verdade sobre o desaparecimento de Madeleine McCann». Em Agosto do ano passado, a organização originou uma polémica ao distribuir panfletos em que defendia que os pais de Madeleine McCann deviam ser processados.
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