Esta segunda-feira o processo Maddie deixará de estar sujeito a segredo de justiça, podendo ser consultado por quem o solicitou. O IOL PortugalDiário escolheu algumas perguntas enviadas pelos leitores para o ex-inspector Gonçalo Amaral. O objectivo é permitir que sejam questionados aspectos da investigação.
Podiam os testes ter sido feitos noutro laboratório como, por exemplo, do FBI? (pergunta de Michael Williams)
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É outra decisão do grupo. E decide-se para comprometer de alguma forma o outro lado. Já havia aquela «má postura», digamos assim, da parte dos tablóides ingleses. A ideia era que eles se comprometessem com os resultados. Mas sim, podia ter sido feito noutro laboratório, nem precisava de ir ao Estados Unidos, há alguns muito bons na Europa.
As diligências foram iguais nos casos Joana e Maddie? (pergunta de Luís Nogueiro)
As primeiras diligências foram as mesmas.
Como comenta as declarações do ex-Presidente Jorge Sampaio? (pergunta de Fernando Moura das Neves)
Acho que é uma preocupação. Ele no fundo não está contra a saída do livro. Talvez quisesse dizer que não era necessário chegar a tanto.
Foi feita alguma coisa em relação à igreja onde os McCann passaram tanto tempo e da qual tinham a chave? (Leitor identificado)
Nunca existiram motivos para pôr em causa a igreja católica. Não há nenhum indício que aponte que a criança tenha estado ali, pelo menos, até ao momento em que teria sido transportada no carro. Até porque não existem arcas frigoríficas, nem locais frios que permitissem manter o corpo naquele local.
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Na roupa do pai nunca foi encontrado odor a cadáver ou outros vestígios? (Leitor identificado)
Não. Não sabemos que roupa tinha vestida na noite do desaparecimento. Se foi ele que foi visto a carregar a menina, essa roupa pode já nem existir. Recorde-se que ele foi a Londres e pode tê-la levado. Aliás, nunca soubemos como ninguém do grupo estava vestido na noite dos factos.
O IOL PortugalDiário lembra que o processo sobre o desaparecimento de Maddie foi arquivado e que Kate e Gerry McCann e Robert Murat, deixaram de ser arguidos a 21 de Julho. Os pais de Maddie fizeram saber que tencionam processar Gonçalo Amaral, na sequência da publicação do livro «Maddie: Verdade da mentira»
Leia em seguida as questões colocadas pelas jornalistas do IOL PortugalDiário
Maddie: as pistas por explorar
Maddie: as perguntas que faltavam
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