A ex-namorada de Robert Murat foi constituída arguida no caso do desaparecimento de Madeleine McCann. Segundo o jornal 24horas, que cita declarações do advogado de Murat e Michaela Walczuch, tanto Murat como a ex-namorada foram chamados como testemunhas, mas viram ser alterado o seu estatuto, poucos minutos depois de começarem a prestar declarações.
Em Novembro do ano passado, Michaela foi chamada à PJ e constituída arguida por ser suspeita de envolvimento no desaparecimento da criança, em Maio, do apartamento na Praia da Luz.
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Na base da decisão das autoridades, revela o 24horas, está uma denúncia de uma testemunha.
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Segundo Francisco Pagarete, advogado destes dois arguidos no processo, «houve uma actuação que não foi deontológica por parte dos agentes da PJ que interrogaram Robert Murat e a Michaela».
Em declarações ao 24horas, Pagarete explica que «ambos foram, inicialmente, notificados como testemunhas e quando compareceram, de livre vontade, ao interrogatório, foram constituídos arguidos porque lhes disseram que isso lhes dava mais garantias de defesa».
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