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Maddie: petição para rever caso conta com 31 mil assinaturas

Gerry e Kate recorreram sobre a anulação da proibição da venda do livro de Gonçalo Amaral

A petição lançada pelos pais de Madeleine McCann para convencer os governos britânico e português a reabrir o caso já conta com 31 mil assinaturas e o casal pretende chegar às 100 mil.

Kate e Gerry disseram que não reúnem provas evidentes para a reabertura do processo judicial em Portugal, mas acentuaram a necessidade de as autoridades portuguesas e britânicas poderem «trabalhar em conjunto», refere a Lusa.

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«Neste momento, não temos provas evidentes para dizer que é preciso investigar isto ou aquilo. Por isso, pedimos uma reabertura. Queremos identificar áreas para que uma maior investigação possa trazer mais provas novas que ajudem a solucionar o caso», disse Gerry McCann.

Os pais da criança desaparecida em Maio de 2007 pediram que «o caso fosse aberto o mais cedo possível», sublinhando que «ninguém olha para todos os elementos separados».

«Penso que a revisão do processo seria um passo importante. Se reunirmos toda a informação, teremos uma ideia mais clara do que há para fazer», referiu Kate, enquanto Gerry ressalvou que «não se pode dizer que não se pode reabrir» a investigação.

O casal McCann, que se encontrou com jornalistas em Lisboa, está ciente de que a reabertura do processo apenas se fará caso surjam novas provas concretas e frisou que têm «pedido ao Governo britânico para trabalhar com o Governo português» nesse sentido.

«Pedimos ao Home Office (Ministério do Interior britânico) que soubesse junto das autoridades portuguesas por que não se trabalha em conjunto, no sentido de se poder abrir o processo», afirmou Gerry.

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O pai de Madeleine McCann referiu-se ainda à campanha de recolha de verbas para o Fundo criado para financiar a procura da filha desaparecida, recusando que esteja «em risco».

Kate e Gerry estiveram esta quarta-feira em Lisboa com a sua advogada, Isabel Duarte, que informou que estes recorreram para o Supremo Tribunal de Justiça da decisão da Relação em anular a proibição de venda do livro de Gonçalo Amaral «Maddie - A Verdade da Mentira».

O recurso foi entregue no Supremo Tribunal de Justiça a 5 de Novembro, requerendo a nulidade da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de 19 de Outubro, diz a Lusa.

No recurso, a advogada fundamenta que a Relação «não levou em consideração factos que, ao longo do processo, nunca foram colocados em causa» e frisou que «esses elementos não foram analisados» pelos juízes desembargadores, para anular a decisão do Tribunal Cível de Lisboa na sequência de providência cautelar interposta pelos pais de Madeleine.

«A Relação não considerou que o livro foi feito para fazer dinheiro, para aprofundar a dor do casal McCann e para prejudicar a investigação», sublinhou Isabel Duarte, que ainda não devolveu o livro de Gonçalo Amaral à editora Guerra & Paz, para que a obra do ex-inspector regresse às livrarias.

A advogada, fiel depositária dos exemplares do livro por determinação do Tribunal Cível, disse que «nada a obrigará a entregá-los enquanto não houver uma decisão final» do Supremo Tribunal de Justiça.

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