A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann na praia da Luz, Algarve, foi arquivada a 21 de Junho de 2008. Sem resposta. Quase um ano depois, os procuradores titulares do processo assumem, pela primeira vez, ao tvi24.pt que continuam a receber «informações de vária ordem» sobre o caso, mas que até ao momento nenhuma das pistas «resultaram em qualquer facto ou circunstância» que justificasse «a reabertura do inquérito».
Pai de Maddie regressa ao Algarve
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Com a proximidade da data que assinala dois anos sobre o desaparecimento da menina britânica, o tvi24.pt procurou, junto dos Procuradores do Ministério Público titulares do processo, obter mais esclarecimentos, mas os magistrados afirmam «que nada têm a acrescentar ao que consta do despacho final».
Ainda assim, reconhecem que continuam a receber «informações de vária ordem» e que estas «têm sido objecto de análise e tratamento sempre que revelam o mínimo de consistência ou verosimilhança». Ou seja, continuam a ser efectuadas algumas diligências no processo. O MP ressalva ainda que «das indicações até agora recebidas não resultou qualquer facto ou circunstância que justifique a reabertura do inquérito».
As informações têm chegado não só «ao Ministério Público», como também aos «órgãos de policia criminal» e todas «são analisadas em sede própria», explicaram ao tvi24.pt, por escrito, quebrando o silêncio desde que o processo foi arquivado.
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A título de exemplo os procuradores do MP, acrescentam, que até «à Procuradoria-Geral da República têm chegado muitos e-mails, vindos de Inglaterra», e voltam a garantir que «até ao momento, nenhum deles forneceu qualquer pista em concreto ou qualquer elemento probatório com dignidade para provocar a reabertura do processo».
Avistamentos e videntes
Fonte policial confirmou ao tvi24.pt que, de facto, ainda chegam bastantes informações às autoridades sobre o caso, seja em Portugal ou Inglaterra. No entanto, explica, «uma grande parte são avistamentos, por todo o mundo, e outra são "pistas" enviadas por videntes».
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