As magistradas do Ministério Público (MP) são pressionadas pelos superiores hierárquicos para não gozarem a totalidade do tempo de licença de maternidade, afirmou esta sexta-feira um vogal do Conselho Superior daquele órgão, escreve a Lusa.
Paulo Gonçalves falava no decorrer de um debate sobre as «Mulheres na Justiça», organizado em Queluz pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP). O magistrado disse que esta questão já foi discutida pelo Conselho Superior do MP.
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As afirmações de Paulo Gonçalves foram subscritas pela procuradora Aurora Rodrigues, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora, que, no mesmo sentido, ironizou que «as mulheres que entram para a magistratura não entram para nenhum convento».
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