O homem acusado de ter assassinado a mulher, em Julho do ano passado, cujo corpo foi encontrado na lagoa de uma pedreira de Mangualde, fica esta quarta-feira a conhecer a decisão do tribunal, refere a Lusa.
Paulo Silva, de 31 anos, detido preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e falsificação de documento, começou a ser julgado há um mês, tendo o Ministério Público pedido que fosse condenado a uma pena superior a 20 anos de prisão.
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Durante as alegações finais, o procurador considerou «não haver dúvida alguma» de que foi Paulo quem matou a mulher, Carla, apontando provas como o sangue da t-shirt e de umas luvas, as munições e o coldre encontrados em casa que correspondiam à arma do crime.
Aludiu também à carta que Paulo Silva terá escrito, já da prisão, a uma mulher de quem gostaria e que foi referida em tribunal por dois amigos, segundo os quais «ele dizia que estava arrependido do que fez e ainda podia vir a ser feliz».
Já o advogado dos assistentes foi mais longe e pediu a pena máxima, de 25 anos de prisão, sublinhando a «frieza de ânimo» de Paulo Silva, que, depois de ter tido «uma discussão e violentar fisicamente a mulher» em casa, supostamente ao final da tarde, planeou a sua actuação nas horas seguintes, até à ida para a pedreira um em cada carro.
Por seu turno, o advogado de defesa considerou que, depois de ouvidas todas as testemunhas, «as certezas continuam a ser poucas».
O corpo da mulher, de 30 anos, foi encontrado na lagoa da pedreira da Cunha Baixa ao final da manhã de 14 de Julho, um sábado, no dia seguinte a Paulo Silva ter comunicado o seu desaparecimento a familiares e vizinhos.
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