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Estudantes de Odivelas protestam contra regime de faltas

Consideram que não distingue faltas justificadas e injustificadas

Cerca de cem alunos de quatro escolas de Odivelas, Lisboa, protestaram esta quarta-feira em frente ao Ministério da Educação contra o regime de faltas do novo Estatuto do Aluno por considerarem que não distingue faltas justificadas e injustificadas, noticia a agência Lusa.

«Não concordo com o novo regime de faltas porque se estivermos doentes ou ocorrer a morte de um familiar as faltas são injustificadas para a escola, mesmo que haja uma justificação médica» explicou Vanessa Alves, aluna do 12.º ano da Escola Secundária Pedro Alexandrino.

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Para esta estudante, o Ministério devia ter feito uma distinção entre alunos que apresentam faltas com justificações credíveis daqueles que se «baldam», uma vez que em ambos os casos, ao exceder o limite de faltas, têm de fazer um exame de avaliação que em caso de nota negativa leva ao chumbo da disciplina.

Vanessa Alves defende a execução do exame «quando se atinge o limite de faltas injustificadas», mas não concorda que se aplique o mesmo regime quando «as faltas são justificadas pelo médico e aceites pelo director de turma».

Gustavo Gomes, aluno do 10.º ano da Escola Secundária de Caneças, manifestou-se contra o facto das «faltas justificadas e as injustificadas terem o mesmo peso», ou seja, conduzirem a um exame de avaliação, acrescentando que «os alunos bons não devem ser punidos pelas acções dos maus alunos».

O Ministério da Educação adiantou que o Estatuto do Aluno incorpora apenas directivas e que «as escolas têm autonomia» para as aplicar de acordo com as diferentes realidades.

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