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Função pública: forças de segurança juntam-se a manif

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Protesto está agendado para 12 de Novembro

Os profissionais dos serviços e forças de segurança vão juntar-se à manifestação nacional dos funcionários públicos de 12 de Novembro, anunciaram esta quinta-feira os representantes sindicais do sector.

De acordo com a Lusa, a Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança esteve hoje reunida e decidiu por unanimidade participar na manifestação de 12 de Novembro convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

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O secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que ficou também decidido que os investigadores do SEF e os guardas prisionais vão também aderir à greve geral de 24 de Novembro e os investigadores da ASAE estão a ponderar participar na paralisação.

Paulo Rodrigues, que é também presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP-PSP), adiantou que vão aderir à greve as estruturas da CPP que tem esse direito, ficando de fora os elementos da PSP, GNR e Polícia Marítima.

O sindicalista afirmou que apenas «foram ultrapassados» alguns problemas na PSP e GNR, com a integração de 16.146 elementos das duas forças de segurança nas novas tabelas remuneratórias, mas as soluções ficaram «aquém do que estava a ser reivindicado».

Os membros da PSP e GNR querem que todos os elementos sejam colocados nas novas tabelas salariais, que entraram em vigor em Janeiro de 2010, e contestam a integração dos subsistemas de saúde das forças de segurança no Sistema Nacional de Saúde.

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Os guardas prisionais e os elementos da Polícia Marítima exigem alteração aos estatutos profissionais e o sindicato que representa os inspectores da ASAE pretende que seja criado um estatuto profissional, tendo em conta que não existem «regras» na classe.

Os representantes sindicais dos serviços e forças de segurança admitem ainda realizar outros protestos, caso o Governo continue a tomar decisões que «prejudique» estes profissionais, além de exigirem «um diálogo participativo e construtivo».

A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.

Os representantes sindicais das forças e serviços de segurança têm hoje também uma reunião com as organizações representativas dos militares das Forças Armadas, designadamente a Associação de Oficiais das Forças Armadas, Associação Nacional de Sargentos e Associação de Praças.

Paulo Rodrigues adiantou que «para já» não está prevista qualquer acção de protesto em conjunto com os militares, servindo apenas a reunião para troca de opiniões.

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