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Gregos e franceses em manif de portugueses em Paris

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Estivera em solidariedade com a greve geral e contra a austeridade

Cerca de 50 portugueses, gregos e franceses juntaram-se esta quinta-feira em frente à embaixada de Portugal em Paris com cravos, faixas de protesto e música, em solidariedade com a greve geral e contra a austeridade.

De acordo com a Lusa, à volta de uma coluna de som que fazia ouvir Zeca Afonso, Deolinda ou Da Weasel, os manifestantes levantavam faixas de protesto. A maior dava o nome à luta ¿ «Em solidariedade com o povo português, contra a austeridade» ¿ as mais pequenas davam-lhe cor, com frases como «o meu passador é a EasyJet» ou «o BPN às costas e o FMI à perna».

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O apelo à manifestação, organizada por partidos e movimentos cívicos, foi escrito em oito línguas e posto a circular nas redes sociais.

Hoje houve gregos e franceses a sentirem-se portugueses. Dimitris Skarpalezos, 66 anos, participou porque a história da sua Grécia natal é uma história que está a ver repetir-se. «O meu neto, que vive em Salónica, tem dois anos. Não pôde fazer um exame num hospital público porque o hospital ia fechar as portas e não tinha o material que era necessário», contou.

O académico grego diz que sabe que em Portugal «as coisas vão pelo mesmo caminho» e considera que «é importante unir forças» porque «esta crise é uma crise de todos e não é responsabilidade dos cidadãos».

Para a francesa Delphine Matias, 26 anos, diretora de fotografia, «o que se passa em Portugal é global, é preciso que as pessoas tenham consciência disso. Aqui o estado social está a ser destruído e também há crise», contou.

Para a representante do Bloco de Esquerda em França, um dos primeiros subscritores do manifesto do protesto, Cristina Semblano, «embora não tenha havido tanta gente quanto esperado», este encontro foi «uma tomada de consciência».

«A imagem que passa nos media não é a do Portugal verdadeiro, é a do Portugal bom aluno da troika. É preciso que as pessoas estejam mais despertas. Esta foi apenas a primeira manifestação de solidariedade internacional com o povo português desde a chegada da troika ao país. Depois disto haverá mais mobilização», acrescentou.

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