Manuel Carvalho da Silva disse à Lusa que tem condições para continuar a ser secretário-geral da CGTP, mas garantiu que o mandato que agora inicia será o seu último na liderança da central sindical.
O líder histórico da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) defendeu que deve haver renovação e rejuvenescimento na central sindical.
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«Manifestei disponibilidade para continuar como secretário-geral e existem indicadores claros por parte dos sindicatos de que eu sou o potencial candidato a secretário-geral», disse, recusando «menosprezar o papel do congresso neste processo».
Carvalho da Silva, de 59 anos, deverá, assim, ser reeleito no dia 18 de Fevereiro, na sequência do congresso que se realiza a 15 e 16, que elegerá o conselho nacional, e este, por sua vez, escolherá a comissão executiva e o secretário-geral.
Carvalho da Silva ponderou deixar liderança da CGTP
CGTP: Carvalho da Silva disponível para continuar
Manuel Carvalho da Silva diz que ainda tem um importante contributo para dar ao projecto unitário sindical, mas reconheceu, já depois da formalidade da entrevista, que se tratará da última etapa de um percurso.
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«Este é, inequivocamente, o meu último mandato enquanto secretário-geral da CGTP», disse.
«Eu já sou há muitos anos coordenador e secretário-geral da CGTP e é necessário renovação e rejuvenescimento», justificou.
Manuel Carvalho da Silva já tinha afirmado anteriormente que não gostaria de terminar a sua vida activa à frente da CGTP, porque gostava de fazer outras coisas.
Além disso, o critério estabelecido na central sindical de não escolher para o conselho nacional dirigentes com mais de 60 anos, e que provocará uma renovação significativa neste congresso, impediria um novo mandato como secretário-geral.
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