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60% dos trabalhadores não tem formação específica. É o seu caso?

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Cerca de 60 por cento da mão-de-obra em Portugal não tem qualquer formação específica, sendo apenas ultrapassada, entre 27 países ocidentais, pela Turquia, onde aquele indicador se situa nos 64 por cento, revela um relatório internacional citado pela agência Lusa.

Os indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), referentes a este ano mas elaborados com base em dados de 2006, colocam ainda Portugal nos últimos lugares quanto à percentagem de trabalhadores com formação superior (cerca de 13 por cento), a par da Itália e só à frente da Turquia (pouco mais de dez por cento).

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Fórum: é o seu caso?

No topo desta tabela surge o Canadá, onde sensivelmente metade dos empregados formou-se em universidades, seguido de Israel (46 por cento) e os Estados Unidos (39).

Quanto à mão-de-obra especializada, Portugal é também o penúltimo, com 28 por cento, de novo apenas à frente da Turquia (cerca de 25 por cento), e no lado oposto da Holanda, com um pouco mais de 50 por cento, da Austrália (à volta de metade) e da Suíça (48 por cento).

Ainda de acordo com a OCDE, em 2006 países como o Canadá e Israel tinham apenas sete por cento da sua força laboral sem formação universitária nem qualquer especialização.

Holanda, Suíça, Finlândia, Noruega e Islândia surgem logo a seguir nos lugares cimeiros, enquanto no fundo da tabela, mas à frente de Portugal, aparecem a Polónia, Itália, República Checa, Hungria e Eslováquia. Espanha surge à frente deste grupo, com cerca de 40 por cento dos empregados sem qualquer qualificação específica.

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Investimento em educação

Ainda segundo o mesmo estudo, Portugal investe em média cerca de 4.200 euros por estudante, o que coloca o país na 22ª posição na tabela de 33 países.

Com dados referentes a 2005, e feita a média de custo por aluno entre os ensinos básico, secundário e superior, os Estados Unidos lideram o grupo com cerca de 9.000 euros, seguidos da Suíça, Noruega, Áustria, Dinamarca e Suécia, com valores que variam entre os 8.500 e os 6.450 euros.

Em último lugar aparece o Brasil, que investe pouco mais de mil euros ano por aluno, antecedido por países como a Estónia, Polónia, Eslováquia, Chile, México e Rússia, estados que gastam anualmente entre 2.700 e 1.400 euros com cada estudante.

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Por tempo passado nas aulas por cada aluno entre os sete e os 14 anos, o Chile lidera com quase 9.000 horas (o equivalente a permanecer 366 dias ininterruptos na sala), enquanto a Estónia é quem estabelece o menor tempo lectivo, com apenas 233 dias, e Portugal fica pelo meio da tabela, com 291 dias.

A seguir aos chilenos, os alunos que mais tempo passam nas aulas são os italianos, holandeses, australianos, neozelandeses, franceses e mexicanos, com permanências que variam entre os 350 e os 312 dias.

Com menos tempo dedicado à escola, depois da Estónia aparece a Finlândia, Eslovénia, Noruega, Suécia, Coreia do Sul e Alemanha, com cargas horárias que totalizam entre 237 e 258 dias ininterruptos nos sete anos de escolaridade contabilizados.

Limitações no ensino básico

As turmas portuguesas do ensino básico tinham uma média de 19 alunos em 2006, número que colocava o país em 25º na lista de 31 estados da OCDE. A lista é liderada pela Federação Russa, com 16 alunos, enquanto a Coreia do Sul está no extremo oposto, com o dobro dos estudantes em cada turma.

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