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O padre Vítor Feytor Pinto lamentou hoje a morte de Maria Barroso, afirmando que a comunidade paroquial a que pertencia perdeu “uma grande colaboradora”, que sempre pautou a sua vida pela “simplicidade e proximidade com toda a gente”.
“Tanto se dava com o papa como com a pessoa mais humilde da nossa paróquia”, disse Feytor Pinto à agência Lusa, recordando o trabalho que desenvolveu com Maria Barroso, que hoje morreu no Hospital da Cruz da Vermelha, em Lisboa, onde se encontrava internada.
“Ela própria dizia que a sua vida tentava ser sempre uma atitude de amor para com todos. Nunca teve necessidade de seguranças”, declarou.
Maria Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, tinha 90 anos e estava internada, em estado grave, desde 26 de junho, na sequência de uma queda, que lhe provocou um traumatismo intracraniano.
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O corpo vai estar em câmara ardente a partir das 18:00 na Igreja do Campo Grande.
Mulher apaixonada pelas causas da Humanidade“Trata-se de uma mulher que se apaixonou pelas causas da Humanidade, nomeadamente a liberdade e a luta pela dignidade de todos, particularmente dos mais fracos”, afirmou à agência Lusa Jorge Ortiga.
“Era uma pessoa possuída de um espírito de respeito pela opinião alheia, aceitando a diferença”, continuou o arcebispo de Braga, realçando, ainda, o papel que teve junto do marido, “enfrentando variadíssimos problemas e dificuldades”.
“Creio que era uma pessoa que acreditava seriamente no valor da família como um valor estruturante para a sociedade no presente e no futuro”, adiantou Jorge Ortiga, para quem Maria Barroso foi também “uma mulher que soube ocupar os seus lugares, com competência e profissionalismo, seja no âmbito politico, seja particularmente como primeira-dama”.
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