A directora do Departamento de Investigação e Acção penal (DIAP) de Lisboa está convicta que o novo director da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, «é capaz de mobilizar a PJ para o combate ao crime grave e organizado», noticia a agência Lusa.
Maria José Morgado falava à margem do IV congresso internacional da psicologia criminal e do comportamento desviante - psicologia forense e da exclusão social, em Lisboa.
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O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público contestou quarta-feira a nomeação de Almeida Rodrigues para director nacional da Polícia Judiciária, um polícia de carreira e não um magistrado, como sempre aconteceu. A organizaçã disse aguardar explicações do Governo sobre as razões da demissão do director nacional da Judiciária e os critérios para a nomeação do sucessor, pela primeira vez um investigador de carreira.
«Enquanto não houver uma explicação do governo sobre as razões da demissão do director nacional da Polícia Judiciária (PJ), os critérios de nomeação do novo director e enquanto o Governo não disser o que pensa das declarações de Alípio Ribeiro sobre a PJ não faço comentários», disse António Cluny.
Magistrados não queriam polícia
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«Espero do Dr. Almeida Rodrigues aquilo que todos nós no Ministério Público e no país precisamos: uma polícia judiciária mobilizada no combate ao crime grave e organizado», afirmou.
O novo director nacional da PJ vai tomar posse sexta-feira.
Almeida Rodrigues, até agora subdirector nacional adjunto na Directoria de Coimbra da PJ, sucede a Alípio Ribeiro.
José Maria de Almeida Rodrigues, 49 anos, licenciado em Direito, é coordenador de investigação criminal da PJ, tendo sido um dos três directores nacionais adjuntos no mandato do antigo director nacional da Judiciária Santos Cabral.
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