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Submarino «Barracuda» abre como museu no sábado

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Vai ficar em exposição de 12 a 20 de maio

O antigo submarino militar «Barracuda» inicia, no sábado, a sua missão civil, como núcleo museológico, em Almada, ficando aberto a visitas ao público, provisoriamente ainda em água junto a um pontão de Cacilhas, disse à Lusa fonte da Marinha.

«Ficará em exposição de 12 a 20 de maio, no âmbito das comemorações do Dia da Marinha, já em Almada. Mas completamente pronto, em terra e com a acessibilidade facilitada para os visitantes, só no final de 2013», explicou o porta-voz da Armada, Santos Fernandes.

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Depois de 40 anos ao serviço da Marinha, o «Barracuda» passou ao estado de desarmamento em agosto de 2010 e vai agora constituir um núcleo museológico aberto ao público, a instalar na zona ribeirinha do Farol de Cacilhas.

A chegada do navio insere-se nas comemorações do Dia da Marinha, assinalado a 20 de maio, e que este ano decorrem precisamente em Almada.

Trata-se de um projeto conjunto da Marinha Portuguesa e da Câmara Municipal de Almada, segundo o protocolo assinado em 2011 entre as duas partes.

O «Barracuda», desativado em 2009, vai ficar instalado em Cacilhas junto à Fragata D. Fernando II e Glória, constituindo um «polo museológico» do Museu da Marinha.

«Para já, segue para Almada e nos próximos meses ainda terá de ser preparado, assim como o local em que ficará exposto, para as novas funções», sublinhou Santos Fernandes.

A partir de 2013, o «Barracuda» ficará totalmente equipado como se ainda estivesse pronto para missões de navegação, sendo apenas sujeito a alterações que permitam aos visitantes de todas as idades fazer a visita em segurança.

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O protocolo, que tem uma duração de cinco anos, renovado por períodos de dois, assenta, numa primeira fase, na colocação do submarino na doca, processo que envolve a prévia dragagem do canal de acesso, a limpeza e beneficiação da doca e a montagem de picadeiros.

A segunda fase será destinada à abertura ao público, envolvendo o fecho definitivo da doca e o seu esvaziamento, a montagem do submarino sobre os picadeiros, o arranjo das zonas envolventes e a musealização do «Barracuda».

A terceira fase prevê o «projeto, construção e abertura ao público de um edifício que sirva de antecâmara e apoio à exposição permanente do Barracuda e da Fragata D. Fernando II e Glória, a localizar na área de influência das duas docas, com finalização a médio prazo».

A Marinha e o Ministério da Defesa Nacional estão a negociar com a Câmara de Viana do Castelo a possibilidade de idêntica iniciativa para o submarino «Delfim», igualmente desmantelado e previsto para aquele município minhoto.

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