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Fenprof acredita no diálogo mas porta para as ruas está aberta

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Mário Nogueira pensa que há condições para suspensão de modelo de avaliação dos professores e revisão da carreira docente

Depois de se ter encontrado com o PCP, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, foi à Lapa, reunir-se com Manuela Ferreira leite, na sede do PSD. No final, o sindicalista salientou que está confiante que haja um novo ambiente de diálogo para a resolução da suspensão do actual modelo de avaliação dos professores e da revisão do estatuto da carreira docente. Mas avisou: «Se for preciso, para os resolver, voltar para as ruas, nós voltaremos».

Considerando que a última legislatura foi «muito complicada» e o modelo de avaliação dos professores actual e o estatuto da carreira docente foram «impostos» por um Executivo» que descreveu como «perfeitamente autocrática e prepotente», Mário Nogueira salientou que os tempos são outros.

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«Pensamos que neste novo quadro político, que se iniciou após as eleições do dia 27, estão criadas condições que permitem que o diálogo social e político seja de facto efectivo. O facto de não haver maioria absoluta permitirá isso», disse o secretário-geral da Fenprof. «Hoje estão criadas condições para que a Assembleia da República e os partidos tenham um protagonismo ainda maior».

Para Mário Nogueira, os professores estão à espera de um «sinal». «Seria um sinal muito importante que ou o Governo ou, se o Governo o não fizer, os partidos políticos tomassem a iniciativa de suspender este modelo [de avaliação], não deixando cair no vazio as coisas, aprovando simultaneamente uma solução transitória de avaliação», disse, apelando também aos partidos para que «pressionem o novo Governo no sentido de se iniciar um processo de revisão do estatuto da carreira docente».

O dirigente disse que se o diálogo não for suficiente para desbloquear estas pretensões há vias de luta a que os professores já recorreram que serão retomadas. «Se for possível resolver desta maneira os problemas serão resolvidos desta maneira, se for preciso, para os resolver, voltar para as ruas, nós voltaremos para as ruas, e se calhar mais cedo do que tarde. Mas, para já, damos prioridade à negociação».

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