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Rajadas fortes de vento arrancam mais de 100 árvores

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Fenómeno meteorológico ocorreu na zona de Igrejinha, em Arraiolos

Rajadas fortes de vento fustigaram hoje o concelho de Arraiolos, na zona de Igrejinha, arrancando mais de cem sobreiros e azinheiras, muitos de grande porte, e as coberturas de dois edifícios, revelou um vereador do município.

Armando Oliveira, vereador da Câmara de Arraiolos com a tutela da Proteção Civil, explicou à agência Lusa que o fenómeno meteorológico, que não causou danos pessoais, aconteceu «por volta das 13:00», perto da localidade de Igrejinha, em direção a Azaruja (Évora).

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«O que sei é que foi um fenómeno atmosférico fora do normal, que provocou estragos numa extensão de mais de três quilómetros e com mais de 200 metros de largura», adiantou.

Os ventos fortes, segundo o vereador, «apanharam pelo menos duas herdades», onde arrancaram mais de cem árvores, «sobretudo sobreiros e azinheiras de grande porte».

«Algumas das árvores foram arrancadas pela raiz e foram projetadas vários metros. Havia mesmo ramos projetados a dezenas de metros», acrescentou.

Além disso, disse, «duas ou três ovelhas também foram projetadas e sofreram ferimentos».

As rajadas de vento afetaram ainda um casão agrícola, arrancando «totalmente a cobertura de telha», e uma fábrica de descasque de nozes, em que «o portão ficou metido para dentro e parte da cobertura do telhado, em chapa, voou».

«E, por causa da queda das árvores, uma parte do alcatrão da estrada municipal que liga Igrejinha à Azaruja também sofreu danos», revelou o vereador.

Armando Oliveira explicou ainda que as autoridades foram alertadas para a situação «por uma pessoa que comunicou que havia muitos danos na via pública», tendo ainda uma mulher, residente num monte próximo, observado o fenómeno.

«Essa senhora diz que caía muita chuva e que viu uma espiral de vento, como se fosse um tornado. E que o fenómeno não durou mais de um minuto, no máximo», relatou.

Contactado pela Lusa, o Instituto de Meteorologia (IM) limitou-se a confirmar que, naquela zona alentejana, «passou ao início da tarde uma nuvem com grande desenvolvimento vertical, que poderá ter causado a ocorrência de fenómenos extremos».

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