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«Aqueles idosos estão em perigo»

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Autarquia da Maia exige encerramento de lar suspeito de maus tratos até terça-feira

A Câmara de Maia fixou esta quinta-feira, a próxima terça-feira como data limite para a Segurança Social encerrar o Lar privado de idosos Nossa Senhora do Auxílio, em Pedrouços, na sequência das denúncias de alegados maus tratos e insultos aos utentes, escreve a Lusa.

A autarquia recolheu depoimentos de várias pessoas ligadas aquele lar de idosos que pretende incluir num relatório que enviará ao ministro da Segurança Social se aquela instituição não for encerrada até ao início da próxima semana.

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Em declarações à Lusa, uma fonte da autarquia disse que o presidente, Bragança Fernandes, se manifestou disponível para colaborar com os serviços da Segurança Social no sentido de encontrar vagas em instituições para acolher os seis idosos que continuam a residir no lar.

Mais de 6.500 idosos esperam vaga no lar

105 lares encerrados pela segurança social

A instituição está a ser investigada por suspeitas de maus tratos físicos e psicológicos, incluindo uma alegada violação a uma idosa de 84 anos.

«Aqueles idosos estão em perigo», frisou a fonte da autarquia, afirmando que os lares da Santa Casa da Misericórdia do concelho poderão acolhê-los temporariamente.

Considerando tratar-se de «uma situação de emergência», a fonte disse que a Santa Casa da Misericórdia acolherá os idosos até que as entidades competentes resolvam o problema em definitivo.

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«Não podemos aceitar que se continue a adiar o encerramento do lar com o argumento de que se estão a procurar instituições para acolher os idosos», afirmou.

Acrescentou que o presidente da câmara admite ir «além das suas competências» para acabar com «uma situação do terceiro mundo».

«Não admitimos uma coisa destas no nosso concelho, nem no nosso país. Tudo faremos para que o lar feche imediatamente», frisou.

O caso foi denunciado «há meses», sem que a Segurança Social tivesse tomado «as medidas adequadas», referiu.

A Lusa tentou, sem êxito, falar com o responsável da Segurança Social do Porto e do Instituto da Segurança Social. A Lusa tentou também contactar a responsável do lar que, através de uma funcionária, disse não ter qualquer comentário a fazer.

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