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Farmácias dizem que proposta de ministra é «hilariante»

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Receitas devem discriminar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato

A Associação Nacional de Farmácias considerou esta segunda-feira «hilariante» que as receitas passem a discriminar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato e acusou o Governo de fomentar «conflitos» entre médicos e doentes, informa a Lusa.

O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), João Cordeiro, reagiu assim a uma das dez medidas que o Ministério da Saúde pretende implementar tendo em vista uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde.

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«A senhora ministra não dá o poder ao doente de chegar à farmácia e escolher, como acontece na maioria dos países europeus, mas vai pôr na receita o que o doente iria poupar caso fosse escolhido o medicamento mais barato. É, no mínimo, uma solução hilariante e que não conheço em mais nenhum país», afirmou João Cordeiro, em declarações à agência Lusa.

Segundo o responsável, esta medida só vai «fomentar o conflito entre o doente e o médico».

«Era bom que o Ministério [da Saúde] dissesse em que países foi implementada esta medida e quais os resultados concretos que permitiu alcançar. E, sobretudo, se a relação dos médicos com os doentes evoluiu positivamente», acrescentou o presidente da ANF, sublinhando que os recibos das farmácias já têm a informação do medicamento mais barato.

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