O presidente do Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) disse que «nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir» a venda de medicamentos em unidose, no dia em que lei que autoriza esta modalidade de venda de fármacos entra em vigor nas farmácias de oficina e naquelas que funcionam nos hospitais públicos.
«Que tenhamos conhecimento, nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir», disse Vasco Maria, citado pela Lusa, em declarações feitas à margem de uma conferência de imprensa sobre a actividade de supervisão nos últimos 12 meses.
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O responsável disse ainda que «para permitir a prescrição em quantidade individualizada é preciso que sejam criadas condições para isso e a lei atribui à ACSS (Administração Central dos Sistemas de Saúde) a responsabilidade de, em 90 dias, criar condições para que isso aconteça».
Vasco Maria desvalorizou, porém, que não haja farmácias que tenham manifestado interesse nesta modalidade de venda, dizendo que «a lei só agora entrou em vigor e foi aprovada há poucos dias».
O Infarmed vai avaliar esta medida, publicada em Diário da República a 1 de Julho. Dentro de seis meses será feito um relatório preliminar. Até lá, os medicamentos dispensados serão os utilizados em situações agudas.
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