Um quarto dos suplementos alimentares que as autoridades recolheram no último ano para análise apresentavam substâncias ativas não permitidas e vão ser retirados no mercado, revelaram o Infarmed e a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Em comunicado conjunto, os dois organismos apresentam o resultado de um protocolo assinado há um ano para «reforçar o controlo dos suplementos alimentares que, na sua composição, contenham substâncias ativas com ação farmacológica utilizadas em medicamentos, constituindo assim um risco para a saúde pública».
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No seguimento desta ação, foram colhidos «98 suplementos alimentares que se encontravam disponíveis no mercado, suspeitos de falsificação e/ou adulteração com substâncias com ação farmacológica».
«Do total de produtos colhidos, 58 suplementos são produtos destinados ao emagrecimento e 40 são suplementos destinados à melhoria do desempenho sexual», lê-se na nota da autoridade que regula o setor do medicamento e da ASAE.
Estas autoridades anunciaram que tomarão «as medidas adequadas de retirada do mercado e instauração dos respetivos processos de contraordenação», bem como darão continuidade «ao controlo dos suplementos alimentares colocados no mercado».
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