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Duas mil pessoas sem médico há vários dias

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População de três freguesias rurais do concelho de Nisa, Portalegre, estão sem médico de família desde segunda-feira

Em comunicado enviado à Lusa, a comissão concelhia de Nisa do PCP “manifesta solidariedade” para com as populações afetadas e critica a ULSNA por “privar” as três freguesias da presença de médicos.

Cerca de duas mil pessoas de três freguesias rurais do concelho de Nisa, Portalegre, estão sem médico de família desde segunda-feira, situação que a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) espera resolver “brevemente”.

Em causa está o facto de a médica que prestava serviço nas freguesias de Alpalhão, Montalvão e Santana, no concelho de Nisa, ter solicitado à ULSNA a sua transferência para Gavião, também no distrito de Portalegre.

Esta situação obriga os utentes, a maioria idosos, a percorrer, em alguns casos, dezenas de quilómetros para consultas e renovar receitas, entre outros atos médicos.

Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da ULSNA, Ilídio Pinto Cardoso, garantiu que estão a ser acionados todos os mecanismos para resolver “brevemente” o problema.

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“Estamos a envidar todos os esforços para contratar um médico para o concelho de Nisa, mas infelizmente não é fácil conseguir angariar médicos. Vamos fazer de tudo para resolver a questão brevemente”, disse.

“As populações de Alpalhão, Montalvão e de Santana são obrigadas a percorrer dezenas de quilómetros para renovar receitas de medicamentos, mostrar resultados de análises clínicas, consultas de rotina e para demais atos médicos. As dificuldades são por demais sentidas por populações envelhecidas, sem apoios familiares e com recursos económicos escassos”, lê-se no comunicado do PCP.

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