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Clínicos descontentes com candidatura a medicina geral

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300 médicos internos estão revoltados com a discriminação na candidatura às vagas da especialidade e fizeram abaixo-assinado

Mais de 300 médicos subscreveram um abaixo-assinado contestando a «falta de equidade» na candidatura às vagas de formação na especialidade de Medicina Geral e Familiar (MGF), disse esta quinta-feira à agência Lusa fonte da Ordem dos Médicos.

De acordo com a fonte, os médicos internos a terminar o chamado «Ano Comum» (primeiro ano após a formação universitária de seis anos) estão «revoltados» com a alteração do processo de candidatura às vagas de MGF, que os obriga a concorrer por agrupamentos regionais e não por unidades de saúde, noticia a agência Lusa.

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«Isto tem de ser resolvido hoje, porque o prazo de candidatura começa amanhã [sexta-feira]. Há colegas que, perante esta indefinição, estão a desistir de Medicina Geral e Familiar e a equacionar outras especialidades», disse à agência Lusa uma das subscritoras, Andreia Castro.

De acordo com Andreia Castro, «há no total 1.403 médicos do Ano Comum que se vão candidatar a formação específica, dos quais 30 por cento deverão, em princípio, preencher as 415 vagas para MGF», a única especialidade a que não está ser permitida a escolha do local de formação.

«Já conseguimos mobilizar mais de 300 pessoas, sobretudo através do Facebook», afirmou, realçando que os subscritores do abaixo-assinado continuam à espera de resposta por parte do Ministério da Saúde e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), porque não sabem sequer quem tomou a decisão nem com que argumentos.

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