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Portugal é um bom país para ser mãe

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Não é tão bom como a Noruega, mas também fica muito longe do último classificado, o Níger. Conclusões do relatório anual da organização Save The Children

Portugal desceu um lugar no índice dos países melhores para ser mãe e ocupa agora a 15ª posição, numa lista liderada pela Noruega e que fecha com o Níger, segundo o relatório anual da organização Save The Children.

O documento da organização não-governamental norte-americana, divulgado esta terça-feira, Portugal está atrás de países como a Eslovénia (13º) ou França (14º) e à frente da Espanha (16º), da Suíça (18º) ou do Canadá (19º).

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Para estabelecer o índice, de 165 países, a organização avalia, a partir de números da ONU, fatores educativos, económicos, de saúde e políticos, como a escolaridade e acesso ao trabalho das mães, a utilização de contracetivos, a mortalidade infantil ou a duração da licença de maternidade.

Sobre Portugal, o relatório destaca por exemplo ser um dos países com «as melhores políticas» no que diz respeito ao direito das mães a ver reduzido o horário de trabalho enquanto amamentam, assim como uma taxa de utilização de contracetivos superior a 80 por cento, ao nível de países como a Noruega.

De acordo com os dados, Portugal tem um risco de morte materna inferior ao da Noruega ¿ 1/9.800 contra 1/7.600 -, mas uma licença de parto bem mais curta ¿ 16 a 20 semanas contra 34 a 46 semanas ¿ e níveis mais baixos de escolaridade, acesso dos filhos à educação primária ou participação política das mulheres.

Comparativamente a Espanha, Portugal apresenta melhores indicadores em aspetos como a utilização de contraceção (80 por cento contra 62 por cento) ou a mortalidade infantil (4/1.000 contra 5/1.000).

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Ranking dos melhores e dos piores países

Os 10 melhores países para ser mãe são a Noruega, Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia, Austrália, Bélgica, Irlanda e Holanda e Reino Unido, que partilham o décimo lugar.

Os últimos da lista são o Níger, o Afeganistão, Iémen, Guiné-Bissau, Mali, Eritreia, Chade, Sudão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo.

Na Noruega, uma mulher estuda em média 18 anos, tem uma esperança média de vida de 82 anos, uma taxa de utilização de contracetivos de 82 por cento e uma taxa de mortalidade infantil (até aos cinco anos) de três em cada mil nascimentos.

No Níger, a esperança de vida das mulheres é de 56 anos, a escolaridade média de quatro anos, a utilização de contracetivos de cinco por cento e a taxa de mortalidade infantil de 143 para cada 1.000.

No comunicado à imprensa que acompanha o relatório, a Save The Children apela aos líderes dos países mais ricos, que se reúnem dentro de duas semanas na Cimeira do G8 nos EUA, para que tomem decisões sobre políticas e programas que permitam combater a subnutrição e, dessa forma, garantir a sobrevivência de mães e bebés, apurou a Lusa.

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