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Providências cautelares contra novo Bolhão

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O conjunto de cidadãos que se opõe ao projecto da Câmara do Porto para o Mercado do Bolhão quer impedir o início das obras, disse este sábado à Lusa José Maria Silva, da comissão coordenadora do movimento.

«Há já uma equipa de coordenação do movimento que está a estudar com juristas a possibilidade de interpor uma ou mais do que uma providência cautelar de forma a impossibilitar o início das obras de reconversão do edifício», garantiu aquele responsável.

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A próxima reunião de coordenação terá lugar quarta-feira, às 18h30, na sede da Beneficência Familiar, instituição de solidariedade social criada em 1877 e situada na Rua Formosa, em frente à entrada principal do Mercado do Bolhão, que tem cedido as suas instalações para a realização das reuniões do movimento.

«Tudo faremos para impedir este projecto que vai desfigurar o Mercado do Bolhão, que é um símbolo da nossa cidade, sacrificando-o a um acto de pura especulação imobiliária, transformando-o em mais um centro comercial como os outros», acrescentou.

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Segundo José Maria Silva, as providências cautelares podem avançar na terceira semana de Fevereiro.

«Para já está assente que todos os sábados haverá aqui uma manifestação contra o projecto de reconversão do mercado. Hoje foi com os Mareantes do Douro (grupo de percussão tradicional), nas próximas semanas teremos diferentes artistas», afirmou.

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Na manifestação participaram cerca de 150 cidadãos, entre os quais alguns notáveis da cidade, nomeadamente representantes do PS, PCP e Bloco de Esquerda, partidos que votaram contra o projecto aprovado pela maioria PSD/CDS.

Durante a manifestação prosseguiu a recolha de assinaturas para a petição, lançada na semana passada, para ser entregue na Assembleia da República, que, ao final da manhã, contava já com mais de 13 mil assinaturas.

«Está a ter uma adesão muito superior às expectativas e ainda hoje vamos conseguir triplicar o limiar mínimo que tínhamos fixado, que era de cinco mil assinaturas», disse José Maria da Silva.

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