O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu esta quarta-feira riscos na operação que trinta militares do Exército português vão desempenhar no Iraque, colaborando no combate ao movimento extremista Estado Islâmico (EI), mas assumiu confiança no desempenho.
"Não há nenhuma missão militar isenta de riscos. Basta olhar para o ambiente que se vive naquela região e naturalmente que é uma missão de risco", disse o general Pina Monteiro, questionado pela Lusa, em Luanda, à margem da reunião das chefias militares dos países lusófonos.
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"Para eles, a mensagem é de que acredito neles, na sua capacidade, na sua competência, e vão com certeza honrar o nome de Portugal e das Forças Armadas Portuguesas", sublinhou o general Pina Monteiro.
"É naturalmente uma missão arriscada, como muitas outras, mas em função disso é que vão militares e não vão outros cidadãos, que não usam uniforme", enfatizou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português Rui Machete confirmou no passado dia 21 de abril esta operação, mas a decisão sobre o envio de militares portugueses para o Iraque foi tomada na reunião de 16 de dezembro de 2014 do Conselho Superior de Defesa Nacional.
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