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O Ministério da Educação assinou esta sexta-feira um contrato de três meses que “permite manter em funcionamento a monitorização remota e o sistema de deteção de intrusão da videovigilância nas escolas”, anunciou esta sexta-feira a tutela em comunicado.
“O contrato, com vigência de três meses, permitirá assegurar a monitorização até à conclusão do procedimento concursal para a prestação de serviço por três anos. Assegura-se assim a monitorização remota do sistema de vigilância das escolas no período noturno e ao fim de semana, isto é, quando estão desocupadas, salvaguardando o interesse público e indo ao encontro das preocupações expressas por pais e diretores”, lê-se no comunicado enviado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).
O jornal "Correio da Manhã" noticiou a 18 de novembro a existência de 1.200 escolas sem videovigilância nem sistemas de alarme, depois de os serviços do ministério terem exigido que os sistemas fossem desligados.
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“O contrato agora firmado dá resposta a esta questão. O procedimento concursal que será lançado em breve, para a manutenção e monitorização a 3 anos, permitirá atender às necessidades de melhoria identificadas na execução do contrato que esteve em vigor, no sentido de uma melhor prestação do serviço”, refere o comunicado do MEC.
“A componente de monitorização remota funciona em horário noturno e ao fim de semana com o apoio de um sistema de deteção de intrusão e incêndio.”
Manuel Pereira disse ainda que a inatividade deste sistema deixa os diretores escolares preocupados, uma vez que o período noturno e o fim de semana ficavam sem qualquer espécie de vigilância.
“A tranquilidade que existia acabou”, disse à Lusa.
A preocupação foi secundada por Filinto Lima, presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Os dois dirigentes pediram ao MEC que reavaliasse e situação e que o sistema voltasse a funcionar o mais rapidamente possível.
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