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Notícia TVI: polícia entre 12 acusados pelo furto de 55 pistolas da PSP

Ministério Público acusou 12 pessoas pelo furto das 55 pistolas Glock do armeiro da Direção Nacional da PSP, em Lisboa, num despacho a que a TVI teve acesso

O Ministério Público acusou 12 pessoas pelo furto das 55 pistolas Glock do armeiro da Direção Nacional da PSP, em Lisboa, num despacho a que a TVI teve acesso.

O principal arguido é Luís Gaiba, agente principal da PSP, que está acusado de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, branqueamento de capitais, detenção de arma proibida e peculato. Era ele o responsável pelo armeiro, entre 16 de dezembro de 2015 e 27 de janeiro de 2017, período durante o qual foi desviando as armas depois de ter percebido que o controlo estava fragilizado e o registo não era atualizado nem fiscalizado. Perante isto, e segundo a acusação, engendrou um plano para retirar dali as 55 Glock 9 mm e depois as vender – as armas estavam avaliadas em cerca de 20.500 euros.

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Entretanto, dois arguidos do caso de Tancos também estão aqui acusados. João Paulino e Laranjinha, suspeitos do assalto aos paióis do Exército, participaram na compra e venda das Glock, enfrentando assim mais uma acusação de tráfico de armas e associação criminosa. Há mais arguidos, entre pequenos traficantes de droga e um empresário ligado à exportação de produtos avícolas para a Guiné-Bissau. Nos contentores, seguiam dissimuladas, entre caixas de ovos, as armas e munições da PSP. Eram vendidas entre os 1000 e os 2500 euros.

Em janeiro de 2017, chegaram a ser apreendidas 19 destas Glock em Espanha e outras tantas em Portugal.

O agente Luís Gaiba continua em prisão preventiva em Évora.

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