O Ministério Público vai levar a julgamento os nove arguidos do processo relativo às contrapartidas falsas para a compra dos submarinos.
As defesas dos arguidos avançaram com o pedido de recusa de uma procuradoria do processo por ser conhecido que esta mantinha um relacionamento afectivo com o presidente da Inteli, e a emprensa que forneceu os peritos. O debate instrutório começou esta manhã.
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Nuno Godinho de Matos, advogado dos administradores da Ferrostal, disse aos jornalistas que está em causa o próprio estatuto de independência dos procuradores do Ministério Público. «Uma pessoa que vive um relacionamento pessoal com uma outra que é interveniente no processo não tem condições para desempenhar as funções de procurador neste processo», defendeu
A procuradora em causa, Carla Dias, confirmou ao tribunal a relação afectiva, mas rejeitou qualquer contaminação do processo, garantindo que a mesma começou em momento posterior.
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