A ministra da Saúde, Ana Jorge, garantiu esta sexta-feira que não vão existir cortes orçamentais nos tratamentos e que os doentes não vão ser prejudicados.
Interrogada se os tratamentos dos doentes oncológicos não serão prejudicados na sequência dos cortes orçamentais previstos, Ana Jorge negou terem existido quaisquer cortes orçamentais, de acordo com a Lusa.
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«Não houve cortes orçamentais», afirmou a ministra da Saúde, que falava aos jornalistas no final de uma visita do Presidente da República aos Centros de Transplantação do Hospital Curry Cabral e do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.
A ministra da Saúde esclareceu que apenas foi definido que «para o aumento dos gastos com os medicamentos na farmácia hospitalar tinham de se manter os 2,8 por cento».
«Posso garantir que os doentes não são prejudicados, foi isso que nós garantimos», acrescentou, lembrando que «as terapêuticas mais caras nem sempre são as melhores» e que as opções que os especialistas tomam são sempre no sentido de garantir que os doentes têm «os tratamentos que são necessários dentro aquilo que é a boa prática clínica».
Contratos que terminavam em Julho prolongados durante concursos
Ana Jorge foi ainda interrogada sobre a situação dos seis mil profissionais de saúde que estão neste momento com contrato a termo, na sua maioria enfermeiros. A ministra esclareceu que «no decreto de execução orçamental foi criada uma situação que permite que estes contratos que terminavam em Julho sejam prolongados enquanto duram os concursos que estão a ser realizados».
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Quando os concursos terminarem, acrescentou, e tendo em conta que os contratos apenas são para quatro mil profissionais, terão de ser encontradas «outras formas para resolver no futuro».
Localização do novo edifício do IPO ainda não foi decidida
A ministra da saúde afirmou ainda que não existe nenhuma decisão tomada em relação à localização do novo edifício do IPO, escusando-se a revelar se tem algum local preferido.
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