Os idosos vão passar a pagar mais para viver num lar da rede solidária. A União das Misericórdias Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a União das Mutualidades Portuguesas vão começar a aplicar um novo regulamento, após acordo com o Governo, escreve o jornal Público, nesta terça-feira.
O grau de dependência do idoso passa a determinar a comparticipação, cujo valor mínimo sobe de 70 para 75%. E se até aqui esse valor não podia ir além dos 85% do rendimento, a partir de agora pode chegar aos 90%.
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Para o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, o aumento da comparticipação é irrisório para o utente mas “mas faz sentido para a sustentabilidade da instituição” onde reside. Esta é uma das principais razões invocadas para a aplicação das novas regras, tal como a cada vez maior dependência de terceiros dos idosos que chegam aos lares e que obrigam a maiores custos com pessoal e infraestruturas, lembra o responsável.
Um idoso sem autonomia que receba, por exemplo, 505 euros mensais de pensão e não tenha outro rendimento passa a pagar 454 euros por mês no lar ou instituição onde vive, quando antes pagava 429 euros. Isto é, um aumento máximo de 5%.
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