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Cavaco relembra historiador

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«Oliveira Marques é merecedor da nossa admiração» referiu o Presidente

O Presidente da República prestou, esta quarta-feira, homenagem à «figura ímpar» do historiador Oliveira Marques, que morreu terça-feira em Lisboa, considerando que foi um dos estudiosos que mais contribuíram para o conhecimento da história de Portugal, informa a agência Lusa.

Na mensagem de condolências enviada à família do historiador, Cavaco Silva «presta homenagem à figura ímpar de académico, investigador e grande historiador, personalidade marcante da cultura portuguesa».

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«Professor de nomeada em várias universidades portuguesas e no estrangeiro, personalidade respeitada nos vários cargos que desempenhou, Oliveira Marques é merecedor da nossa admiração e profundo respeito», afirma o Presidente na mensagem.

Para Cavaco Silva, «os portugueses perdem um dos estudiosos que melhor contribuíram, durante o último século, para o conhecimento da nossa história com um».

O historiador António Henrique Oliveira Marques, de 73 anos, morreu terça-feira no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima de problemas cardíacos.

António Henrique Rodrigo de Marques nasceu em S. Pedro do Estorill, Cascais, tendo-se licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas em 1956.

De 1965 a 1970 viveu nos Estados Unidos, tendo leccionado em diferentes universidades.

Regressado a Portugal em 1970, só após o 25 de Abril de 1974 foi autorizado a leccionar. De Outubro de 1974 a Abril de 1976 foi director da Biblioteca Nacional.

Em 2003 jubilou-se, tendo publicado ao longo da vida mais de 60 volumes, para além de extensa colaboração em dicionários, revistas e enciclopédias.

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Entre as obra por si coordenadas saliente-se «Nova História de Portugal», de que já se editaram 10 volumes, e «Nova História da Expansão Portuguesa», com oito volumes já publicados, ambas em parceria com Joel Serrão.

Em 1998, o Presidente da República, Jorge Sampaio, condecorou-o com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

O corpo do historiador está em câmara ardente no Palácio Maçónico, em Lisboa, ao Bairro Alto, realizando-se as exéquias fúnebres, quinta-feira pelas 14h, para o Cemitério dos Prazeres.

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