Desde 2008 que já morreram 41 crianças afogadas em Portugal, sete só em 2010.
A última tragédia deu-se com uma menina de três anos que morreu na Quinta-feira numa piscina privada na Quinta do Lago, no Algarve, quando tentava alcançar um brinquedo que ficara na água.
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A estas mortes há a acrescentar mais 62 afogamentos não fatais com crianças desde 2008, que obrigaram a internamento. Além disso, por cada criança que morre, duas ficam com incapacidades para toda a vida, com lesões neurológicas permanentes com impacto a diferentes níveis.
Os dados são da Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
O afogamento continua a ser a segunda causa de morte acidental nas crianças e jovens.
Por dia, em toda a Europa, morrem 14 crianças. Números somados são cerca de cinco mil por ano, dados da Organização Mundial de Saúde de 2008.
Seguindo a tradição das estatísticas, também em 2009 o maior número de afogamentos continua a registar-se nas crianças mais novas (33 por cento, dos 0 aos 4 anos) e nos rapazes (58 por cento).
Inversão houve na distribuição geográfica. Se em 2008, a maior incidência verificou-se em piscinas no Sul do país, em 2009 foi na praia e no Norte que aconteceram mais mortes.
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