Forças especiais da GNR, trajadas à civil e em carros descaracterizados, estão já a combater as situações de «carjacking» - roubo de carros com recurso a arma de fogo ¿ e os assaltos a Multibanco, situações que as autoridades acreditam estar associadas, noticia o Jornal de Notícias, invocando fontes militares.
O comando da Guarda não confirma nem desmente a informação que, a ser verdadeira, representa a primeira medida especial de combate a um tipo específico de criminalidade (carjacking) que registou uma subida de 34 por cento em 2007, face aos dados de 2006.
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A estrutura mista que junta forças especiais e investigação criminal terá sido criada para combater dois fenómenos que criam forte insegurança junto da população.
O elemento de intervenção é a Companhia de Operações Especiais, do Regimento de Infantaria, com os Núcleos de Investigação Criminal.
Desde Outubro do ano passado que as autoridades verificaram um acréscimo de furtos a caixas Multibanco, quase sempre concretizado com carros roubados pelo método «carjacking».
As autoridades decidiram conferir a tarefa aos militares da Companhia de Operações Especiais, do Regimento de Infantaria, e cederam viaturas descaracterizadas da Brigada de Trânsito e do próprio Regimento, normalmente usadas na protecção de individualidades a cargo da Guarda.
As operação especiais são deslocadas para qualquer ponto do país, onde ocorra uma maior actividade dos gangues.
Há cerca de duas semanas, na zona de Abrantes, as forças especiais e o Núcleo de Investigação Criminal detiveram um suspeito em flagrante delito, a assaltar uma caixa ATM. O carro utilizado tinha sido roubado pelo método «carjacking».
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OSCOT aprova medida
Entretanto, o presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo aprova a utilização de forças especiais pela GNR para combater o carjacking .
Segundo o general Garcia Leandro, ouvido pelo Rádio Clube, trata-se de uma «medida compreensível para responder de modo adequado a uma situação que pode preocupar a população.
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