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Mário Machado voltaria a escrever texto difamatório

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O nacionalista vai recorrer da sentença

O nacionalista Mário Machado, condenado sexta-feira a oito meses de prisão efectiva por difamação agravada à procuradora Cândida Vilar, vai recorrer da sentença e garantiu que voltaria a escrever o mesmo texto.

Mário Machado, dirigente da Frente Nacional e líder do movimento Hammerskins em Portugal, estava acusado de ter escrito um texto, inserido na Internet por Bruno Almeida, o outro arguido, que foi absolvido, em que apelava aos «companheiros nacionalistas» que «não esquecessem» a procuradora.

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À saída da audiência, Mário Machado, que se encontra em prisão preventiva por outro processo cujo julgamento vai começar quarta-feira em Loures, mostrou-se indignado com a condenação e garantiu que voltaria a publicar o mesmo texto.

«A minha condenação é o exemplo da liberdade de expressão que existe em Portugal. Por escrever uma carta fui condenado a oito meses de cadeia», disse, enquanto estava a ser algemado à saída da sala do tribunal.

Em tom de ironia enviou um recado à procuradora Cândida Vilar: «Viva a vitória».

Absolvido dos crimes de ameaça

O tribunal decidiu absolver Mário Machado dos crimes de ameaça e instigação à prática de crime e condená-lo por difamação agravada, crime cometido enquanto cumpria duas condenações a penas suspensas, o que, de acordo os magistrados, aumenta a ilicitude do ato.

No final, o seu advogado, José Manuel Castro, disse que iria recorrer da decisão, criticando a «demasiada fulanização da Justiça», mas acredita que também o Ministério Público vai recorrer, porque o acórdão teve um voto de vencido, isto é, um dos três juízes achava que Mário Machado deveria ser condenado também por ameaça.

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