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DGS quer «vigilância activa» para detectar superbactéria

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Francisco George diz não haver registo de doentes infectados em Portugal, mas garante que as autoridades continuam atentas

O director geral da Saúde diz que «até à data» não foram detectadas em Portugal bactérias resistentes aos antibióticos, apelidadas de «superbactérias», mas garante que as autoridades continuam atentas. Francisco George aconselha uma «vigilância activa», principalmente nos hospitais e em doentes oriundos de países onde foram identificados casos, noticia a Lusa.

Um estudo divulgado há uma semana na revista britânica «The Lancet» revelou a existência de uma nova superbactéria resistente a quase todos os antibióticos, detectados em hospitais britânicos.

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Em comunicado publicado no site oficial da Direcção Geral da Saúde (DGS, Francisco George assegura que os laboratórios estão preparados para a detecção destas situações pelo «normais métodos de antibiograma e para a realização de estudos mais complexos para caracterização efectuados por biologia molecular».

«A possibilidade da importação destas bactérias [que produzem uma enzima do tipo NDM-1] para Portugal traduz-se em recomendações para a vigilância activa, principalmente em ambiente hospitalar e em doentes vindos da Índia e de outros países onde já existem casos descritos», adianta.

Os autores do estudo alertam que a «A NDM-1 tem um forte potencial para se transformar num problema da saúde pública mundial e é necessária uma vigilância coordenada».

Os investigadores sublinham que a superbactéria é resistente a quase todos os tipos de antibióticos, incluindo aqueles geralmente reservados para emergências e ao tratamento de infecções multirresistentes.

Cerca de 44 casos positivos do tipo NDM-1 foram identificados no estado de Tamil Nadu (Sul da Índia) e 26 no estado de Haryana (Norte). Existem ainda registos de casos noutras regiões indianas, no Bangladesh e no Paquistão.

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