Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário, o colectivo negou provimento ao recurso dos arguidos. Os desembargadores entenderam que se mantêm os pressupostos que ditaram a aplicação da medida de coacção mais gravosa aos suspeitos de envolvimento nos crimes na noite do Porto.
Recorde-se que a juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou a prisão preventiva com o fundamento no perigo de fuga, de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito. A magistrada confirmou, em Março, as medidas durante a revisão trimestral.
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Os arguidos foram detidos a 16 de Dezembro no âmbito da operação «Noite Branca». A investigação deste e de outros processos relativos à criminalidade envolvendo seguranças da noite do Porto está a ser coordenada pela procuradora Helena Fazenda, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
Suspeitos de associação criminosa
Bruno Pinto está indiciado por dois homicídios consumados, em co-autoria, relativos ao empresário Aurélio Palha e ao segurança de Miragaia, Ilídio Correia.
O alegado líder do gangue da Ribeira é ainda suspeito de um crime de ofensa à integridade física, contra Natalino, irmão de Ilídio Correia, bem como de 12 tentativas de homicídio, um crime de detenção de arma proibida e um crime de associação criminosa.
Mauro Santos está indiciado por dois homicídios, seis tentativas de homicídio, um crime de detenção de munições e outro de tráfico de droga.
Fernando Martins (Beckham) é suspeito de um crime de homicídio (Ilídio Correia), dez tentativas de homicídio, um crime de detenção de arma proibida e outro de tráfico de estupefacientes.
ngelo Miguel é suspeito de um homicídio (Ilídio), cinco tentativas de homicídio e um crime de detenção de arma proibida e outro de associação criminosa. Todos os arguidos estão indiciados por crime de associação criminosa.
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