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Provas de acesso à carreira visam preparar melhor os professores

Nuno Crato classificou de «exagero» a posição do sindicato dos professores

O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou hoje que as provas de acesso à carreira docente visam preparar melhor os professores e classificou de «exagero» a posição do sindicato dos professores.

«As provas de acesso à carreira docente, que foram agora legisladas e adaptadas, são provas que estavam previstas há um conjunto de anos e que agora vão ser postas em prática», disse o ministro aos jornalistas.

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Quando questionado sobre a posição da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) que classificou de ilegal as provas de acesso à carreira docente, e que entregou providências cautelares em tribunal contra a implementação da prova já regulamentada em diploma, Nuno Crato afirmou que «é um exagero».

O ministro disse que estas provas «são apenas um conjunto de medidas» que o Governo está a tomar para fazer «com que os professores do futuro venham ainda mais bem preparados que os da atualidade» e avançou que os alunos que pretendam ingressar em licenciaturas de educação básica também terão que realizar exames de português e matemática.

«Queremos que os professores sejam valorizados, é uma valorização da profissão. Estamos a trabalhar para um período de dez anos, porque sabemos que dentro de uma década vão ser necessários de novo mais professores, vai ser necessário abrir mais contratações, e não queremos que essa abertura a mais contratações encontre o pais impreparado», disse.

Ainda durante uma visita ao agrupamento de Escolas Ferreira De Castro, em Algueirão - Mem Martins (Sintra), o ministro disse aos jornalistas que, a entrada em vigor hoje do diploma que lança o «cheque-ensino» representa um «esforço de eficiência» que o Governo se encontra a realizar quer no ensino público quer no privado.

«Posso dizer que, no se refere às comparticipações do Estado para os contratos de associação e de desenvolvimento fizemos uma redução muito substancial. Em 2010, o Estado subsidiava esse tipo de contratos em mais de 300 milhões de euros e neste momento estamos com uma soma que é inferior a 199 milhões. Portanto há de facto um esforço nosso para fazer com que haja maior eficiência tanto da escola pública como da privada que nós apoiamos», disse, escusando-se a prestar mais declarações sobre o assunto.

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