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«Janeiro»: confirmado regresso, jornalistas ignorados

Empresa detentora do periódico confirma rumores, mas não fala de trabalhadores

A administração do Primeiro de Janeiro confirmou que o matutino vai regressar às bancas já segunda-feira com uma nova imagem e uma tiragem de 30 mil exemplares, mas nada adianta sobre a situação dos trabalhadores dispensados.

Tal como o PortugalDiário já tinha avançado, o jornal da cidade do Porto ressurge poucos dias depois, mas com conteúdos fornecidos por outras publicações do grupo do empresário Eduardo Costa.

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Em comunicado citado pela agência Lusa, a administração refere que «o diário, que completa 140 anos de vida ininterrupta, vai estar nas bancas e em pontos de leitura distribuídos por locais seleccionados, com uma reforçada distribuição de mais 30 mil exemplares». Regressará com «um novo grafismo, adaptado às actuais e futuras preferências dos leitores, renovando a sua linha editorial, que privilegia o Porto e o Norte e mantendo a Cultura e o Desporto como referências».

Também a edição on-line se apresentará renovada, refere a administração da Folio, Comunicação Global, Lda., empresa proprietária de «O Primeiro de Janeiro».

O presidente do Sindicato de Jornalista apelou às pessoas que estejam envolvidas na edição de segunda-feira para fazerem «uma reflexão sobre a forma como estão a ser instrumentalizadas para substituir os trabalhadores despedidos ilicitamente». «Devem ponderar que de hoje para amanhã poderão ser eles os substituídos por não se sabe quem», alertou Alfredo Maia.

Resta saber se Nassalete Miranda, que na última sexta-feira escreveu um editorial a dizer que regressaria dentro de dias, continuará como directora ou se haverá espaço para outro nome dentro da estrutura. Sabe-se, porém, que o seu nome não vinha entre a lista de 32 jornalistas com carta de despedimento.

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