Está quase a terminar, mas Isaltino Morais não esconde o descontentamento. Durante as alegações finais do julgamento no qual é acusado de seis crimes, o presidente da câmara de Oeiras abandonou a sala de audiências, visivelmente irritado com os argumentos apresentados pelo procurador do Ministério Público, Luis Elói.
«É difícil ouvir. Não me posso controlar. Não é possível ouvir o que estou a ouvir», disse ao colectivo, segundo a agência Lusa. À saída, explicou aos jornalistas o seu sentimento, assegurando que não pretende ser «malcriado».
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«Assistindo ao início das alegações e verificando que para o senhor procurador o julgamento não existiu fica-se com a sensação que o ideal mesmo era que o Ministério Público acusasse, pronunciasse, julgasse e condenasse. Aí é que não havia problema nenhum. Não me irritei, saí. Perguntei à senhora juíza se me autorizava que saísse e veria depois a transcrição», frisou.
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