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Gondomar: morreu homem baleado pela GNR

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Indivíduo de 25 anos encontrava-se em estado grave no Hospital de S. João, no Porto

O homem baleado sábado na cabeça pela GNR em Gondomar morreu esta manhã, no Hospital de S. João, Porto, anunciou à Lusa fonte hospitalar.

O indivíduo encontrava-se no serviço de emergência daquele hospital do Porto em estado muito reservado, não resistindo à gravidade do ferimento.

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«O ferido faleceu às 9h00», acrescentou a fonte.

De acordo com o tenente-coronel Costa Lima, da GNR, o homem foi baleado depois de alegadamente tentar atropelar dois agentes, numa tentativa de fuga a uma operação STOP.

O responsável da GNR explicou que o condutor de 25 anos terá ignorado a ordem de parar dada pela patrulha da GNR, que estava estacionada na «Rotunda, no final da A43».

«Os militares mandaram parar a viatura que não respeitou o sinal e tentou atropelar dois militares que tiveram que fugir para a berma», explicou Costa Lima, acrescentando que após a fuga houve uma perseguição "com pirilampos e sirenes ligadas" em torno da cidade de Gondomar que durou cerca de 20 minutos.

Os dois indivíduos que seguiam no carro em fuga acabaram por ficar encurralados numa rua de Gondomar sem saída, situação que permitiu que os militares parassem a sua viatura ao lado para pedir as respectivas identificações.

«Nessa altura, os dois indivíduos fizeram um movimento brusco de marcha atrás e os militares sentiram-se em risco, tendo um deles feito quatro disparos na tentativa de imobilizar a viatura», afirmou, acrescentando que um dos tiros atingiu o condutor na zona da cabeça.

O militar que atingiu o condutor tem 30 anos e «muita experiência», segundo palavras do tenente-coronel.

Este é pelo menos o quarto caso, desde Outubro de 2006, em que efectivos da GNR da área da Grande Porto atingiram civis a tiro.

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