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Faltam quatro mil enfermeiros

Ordem dos Enfermeiros apelou ao reforço destes profissionais nos centros de saúde

A Ordem dos Enfermeiros apelou esta quarta-feira à ministra da tutela, Ana Jorge, para que seja reforçado o número destes profissionais nos centros de saúde, invocando que estes têm um défice de quatro mil enfermeiros.

O apelo consta numa de várias propostas apresentadas por representantes da Ordem dos Enfermeiros numa reunião, a seu pedido, com a ministra da Saúde, em Lisboa, e que foi classificada pela estrutura como «positiva».

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O reforço de competências dos enfermeiros nos cuidados continuados, a concretização de um modelo de certificação profissional e a reformulação do sistema de informação de saúde foram outras propostas apresentadas e sobre as quais, segundo a Ordem, a ministra mostrou «uma sensibilidade grande».

Centros de saúde têm mais médicos que enfermeiros

Em declarações telefónicas à Agência Lusa, após a audiência, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta Sousa, justificou a necessidade de um «maior número» destes profissionais nos cuidados de saúde primários (centros de saúde), que, nos seus quadros mínimos, «têm um défice superior a dois mil enfermeiros».

«Mas para funcionarem em segurança e com qualidade, teríamos de ter mais quatro mil enfermeiros», advogou. Maria Augusta Sousa considerou ainda fundamental «uma monitorização do que se passa no terreno» em termos de cuidados continuados, defendendo o «reforço efectivo de enfermeiros» com capacidade «para lidar com pessoas com dependência ou deficiência».

A responsável entende ser «urgente tratar» do «modelo de certificação de competências» destes profissionais, que, a seu ver, permite «assegurar maior transparência com os cidadãos e entidades empregadoras e criará uma nova dinâmica na organização dos cuidados de saúde».

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