Paulo Guinote disse, em entrevista à TVI24, que o sistema nacional de exames é "pouco credível" e que os resultados "acompanham os ciclos eleitorais". O professor e especialista em História alegou a que ação do IAVE (Institudo de Avaliação Educativa) devia ser mais transparente.
Em relação a existirem 11% mais candidaturas ao ensino superior este ano e dos resultados nos exames terem melhorado, Paulo Guinote afirmou que estes dados não se tratam de coincidência, uma vez que “o sucesso produz-se com mais facilidade em anos de grande conflito na educação e em anos de final de mandato”.
Como exemplo, Paulo Guinote referiu os resultados nos exames nacionais em 2008, com as notas de matemática a subirem “quase quatro valores”, que coincidiram com as sucessivas manifestações dos professores.
“O ministro Nuno Crato diz que o IAVE se tornou autónomo e faz tudo autonomamente, eu preferia que fizesse tudo de forma transparente”, refieriu, acrescentando que foram as disciplinas em que o diretor do IAVE afirmou terem havido “pequenos acertos” – biologia, matemática e geologia” – que registaram melhores resultados.
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