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Pedofilia: MP pede 22 anos de prisão para informático

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Arguido falou pela primeira vez para assumir os crimes, mostrar arrependimento e pedir desculpas às vítimas

O Ministério Público (MP) pediu 22 anos de prisão para o homem acusado de mais de 7.200 crimes de abuso sexual de crianças e de mais de 156 mil crimes de pornografia, disse fonte judicial.

À agência Lusa, a mesma fonte acrescentou que, pela primeira vez, o arguido falou durante o julgamento, que decorre à porta fechada, para assumir os crimes, mostrar arrependimento e pedir desculpas às vítimas.

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As alegações finais começaram esta quinta-feira na 2.ª Vara Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, e estão previstas continuar a 20 de dezembro, pelas 11:00.

À saída da sala de audiências, o advogado do alegado pedófilo e o da família de uma das seis vítimas, remeteram-se ao silêncio.

De acordo com a mesma fonte, para o magistrado do MP, ficaram provados os factos constantes da acusação. Após o defensor do arguido alegar, o magistrado pediu para contra-alegar, o que deverá acontecer na próxima semana.

O julgamento, que começou segunda-feira, tem lugar à porta fechada, por decisão do coletivo de juízes, presidido por Clarisse Gonçalves, tendo em conta o cariz sexual dos crimes.

O informático, de 53 anos, morador em Benfica, Lisboa, está a ser julgado pelos crimes cometidos sobre seis menores: três rapazes e três raparigas.

O alegado pedófilo está acusado pelo MP de 7.219 crimes de abuso sexual de crianças agravado, de 156.025 crimes de pornografia de menores - gravados em CD e em discos dos computadores - e de 1.401 crimes de gravações e fotos ilícitas.

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O homem é suspeito de, entre 2007 e 2011, ter praticado atos de natureza sexual, relações sexuais e masturbação com menores com idades entre os três e os 14 anos.

O arguido terá filmado as relações sexuais, tendo no seu computador centenas de imagens de natureza pornográfica envolvendo menores. É acusado ainda de ter cedido estas imagens e filmes numa página na Internet, permitindo o acesso a terceiros.

O suspeito aproveitou-se, alegadamente, das relações de vizinhança e de confiança com os menores para cometer estes crimes.

O homem detinha uma vastíssima coleção e compilação de milhares de ficheiros com abusos sexuais a menores, material que foi apreendido.

O arguido encontra-se em prisão preventiva e, além das dezenas de crimes de abuso sexual agravado de crianças, foi acusado pela prática de centenas de crimes de gravações e fotografias ilícitas e por milhares de crimes de pornografia de menores agravada.

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