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PGR «não está zangado» com Sindicato dos Magistrados do MP

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SMMP diz que «são conhecidas e públicas as divergências que há entre o sindicato e o Procurador-Geral, mas vê «sinal de aproximação»

O procurador-geral da República não está «zangado» com o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, mas reconhece divergências. O presidente do SMMP interpreta a presença de Pinto Monteiro na cerimónia dos 35 anos da estrutura sindical como «sinal de aproximação».

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) organizou esta terça-feira, em Lisboa, uma homenagem aos fundadores e ex-presidentes da entidade, em que Pinto Monteiro participou, tendo sido convidado a descerrar as placas com os nomes dos anteriores presidentes sindicais.

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À margem da cerimónia, o procurador-geral da República (PGR), que não quis discursar, sublinhou que compareceu ao evento por respeito aos ex-presidentes e fundadores do SMMP que conheceu «muito antes desta direcção saber que existiam».

«O PGR nunca está zangado, nem pode estar nem deve estar, pode ter é discordâncias. Mas, se mais motivos não houvesse para vir aqui, havia um: é que eu tenho relações de amizade com a maior parte daqueles que estão na parede, quer os fundadores quer os presidentes. Em alguns casos, como o Artur Maurício, fui até amigo deles antes até desta direcção saber que eles existiam», afirmou aos jornalistas Pinto Monteiro.

João Palma, presidente do SMMP, reconheceu, após a cerimónia de homenagem, a propósito dos 35 anos da estrutura sindical, que «são conhecidas e públicas as divergências que há entre o sindicato e o PGR».

No entanto, estas diferenças «não querem dizer que a direcção do Sindicato não tenha sempre o cuidado de ter com o senhor PGR as relações que o senhor Procurador-geral entende que quer ter com o Sindicato».

«Para nós, é importante que ele tenha vindo, é um sinal provavelmente de aproximação ao sindicato, eu sublinho a presença dele e agradeço que tenha vindo», assegurou João Palma, acrescentando que, «da parte do sindicato, há sempre abertura para estabelecer relações institucionais normais com o senhor PGR».

As relações entre o PGR e o SMMP já registaram situações de conflito: Pinto Monteiro chegou a considerar o sindicato «como um partido político» e, em resposta, o SMMP disse que «são por demais evidentes as dificuldades de um exercício independente do cargo de Procurador-geral da República».

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