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Violador de Telheiras: «Um caso único»

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Suspeito será interrogado pela PJ, de novo, após admitir dezenas de violações. Casos antigos, já arquivados, serão cruzados com confissão

O alegado violador de Telheiras detido, na passada sexta-feira, pela Polícia Judiciária vai ser «interrogado de novo» pela PJ para se perceber «o âmbito e alcance da sua acção criminal», avançou ao tvi24.pt fonte da judiciária.

Recorde-se que o engenheiro, de 30 anos, a aguardar o desenrolar da investigação em prisão preventiva, confessou às autoridades dezenas de crimes que estas desconheciam ter sido praticados por ele.

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A mesma fonte diz que, apesar de haver casos de múltiplas violações praticadas por um mesmo indivíduo, «pela sua dimensão, este é um caso único em Portugal», que pode mesmo ser chamado de «um verdadeiro predador sexual».

Alegado violador de Telheiras é engenheiro

No dia em que foi detido, oito vítimas fizeram identificação positiva do suspeito como tendo sido o seu agressor, mas há dez casos «bem sustentados que podem ir a tribunal».

Quanto à possibilidade de surgirem novas denúncias «ela existe», reconhece a fonte. «No entanto, como crime semi-público, é precisa uma queixa e mesmo que as autoridades consigam identificar outras vítimas, não as pode obrigar a apresentar queixa».

Casos arquivados podem ser reabertos

De acordo com informações recolhidas pelo tvi24.pt, junto de outra fonte da PJ, depois de ter reagido com violência à detenção, o suspeito passou a assumir uma posição de colaboração com a PJ. E é devido à sua confissão de outros crimes que irá ser interrogado de novo. A judiciária irá cruzar as informações feitas pelo suspeito, com casos de violação arquivados nos últimos 10 anos «por falta de provas».

Caso seja encontrada ligação com algumas queixas, também deverá responder por esses crimes em tribunal. «Os pormenores, os anos, os locais onde atacou mulheres, vai permitir o cruzamento de informação», explicou ao tvi24.pt fonte ligada à investigação, que acrescentou ainda que, «normalmente, estas pessoas têm boa memória dos actos que praticaram».

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