Após uma noite intensa, a manhã desta sexta-feira serviu de rescaldo ao sequestro na agência do BES de Campolide. O assalto foi tema de conversa entre habitantes e comerciantes da rua Marquês da Fronteira, que destacaram a intervenção certeira e eficaz do Grupo de Operações Especiais da PSP.
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Jorge da Costa, que habita no prédio ao lado da agência do BES, elogiou o «sangue frio» com que a polícia agiu. «Em situações de emergência conseguiram o que era possível», defende.
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Um dos principais pontos de encontro da rua é o quiosque Alto de Campolide, onde os habitantes da zona trocam opiniões sobre os acontecimentos do dia anterior. «As pessoas não estão contra a polícia, nem estão contra os brasileiros em geral porque as pessoas não são todas iguais», conta ao IOL PortugalDiário, Marina Silva, responsável pelo quiosque.
Os jornais esgotaram em muitas das papelarias da zona, mas nem todos os comerciantes têm razões para estar satisfeitos. Manuel Frade, funcionário da churrasqueira «A Valenciana», que se situa perto da agência bancária está satisfeito com a acção da polícia mas faz algumas contas à vida: «Não fizemos a noite, não trabalhámos. Costumamos estar abertos até às 23h mas ontem tivemos de fechar às 16 horas, o que se traduz num prejuízo muito grande».
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