Os crimes contra o património são os que acontecem mais. Pesam 60 por cento na criminalidade global. No ano passado diminuíram um por cento. A principal queda registou-se nos assaltos a agências dos correios, que caíram 45,8 por cento, 26 casos, ficando à frente dos roubos a bancos, que desceram 9,2 por cento, 139 ocorrências registadas.
A contrariar a tendência de diminuição estão os furtos em residências. Em 2006, foram assaltadas 23 mil 314 casas, isto é, mais 6,7 por cento, o que equivale a uma média de 63 roubos a habitações por dia.
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Crimes que «envergonham»
A subida de dois por cento na criminalidade foi atribuída pelo Governo ao aumento de dois tipos de criminalidade: maus tratos entre casais (30 por cento) e condução sem carta (22 por cento). Para José Magalhães o aumento destes crimes «envergonha o país». No entanto, salvaguardou que Portugal continua ser um dos países «mais seguros da Europa».
O governante justificou também o acréscimo das estatísticas da criminalidade com uma «maior actuação» das forcas policiais, nomeadamente, na fiscalização rodoviária. No entanto, o secretário de Estado garantiu que não estamos perante «uma caça à multa», mas sim num politica proactiva.
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