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PSP: 400 chefes com progressão congelada

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Denúncia feita pelo Sindicato da Carreira de Chefes da Polícia

O Sindicato da Carreira de Chefes (SNCC) da PSP alertou esta quarta-feira para o facto de existirem cerca de 400 chefes de polícia prejudicados na progressão profissional, uma vez que a Direcção Nacional «congela» a sua promoção há dois anos, noticia a Lusa.

Em declarações à Agência Lusa, fonte sindical afirmou que 400 chefes que cumpriam os requisitos para serem promovidos a chefes principais, nomeadamente 20 anos de carreira, nos anos de 2010 e 2011, não o foram por decisão da Direcção Nacional.

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No entanto, o SNCC refere que alguns chefes, que não cumpriam os requisitos, foram promovidos a chefes principais, apenas por «serem da confiança» da Direcção Nacional.

«Esses chefes foram promovidos por escolhas dos oficias. A Direcção Nacional, em vez de abrir concursos e fazer uma avaliação curricular como mandam os estatutos, preferia favorecer os homens de confiança e passar por cima da lei», acusa o sindicato, sublinhando que este processo tem gerado «guerrilhas internas».

Entretanto, a Direcção Nacional da PSP emitiu esta quarta-feira uma ordem de serviço a dar conta da cessação das graduações de oficiais, chefes e agentes, no total de 461 efectivos, que desta forma regressam à categoria em que se encontravam antes da graduação.

«Estes 461 homens foram graduados e nomeados sem serem necessários, uma vez que mantiveram as mesmas funções, apenas com um ordenado mais alto. Esperamos é que as verbas gastas nestas graduações sejam devolvidas aos cofres do Estado, e posteriormente investidas no melhoramento das condições de trabalho da PSP», sugeriu a fonte.

A Agência Lusa tentou sem sucesso obter uma reacção da Direcção Nacional da PSP.

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