Sete em cada dez portugueses (69,6 por cento) depositam pouca ou nenhuma confiança nas instituições de governo e pouco mais de 40 por cento têm a mesma opinião sobre o Serviço Nacional de Saúde, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira.
Os dados constam do estudo «Necessidades em Portugal: Tradição e Tendências Emergentes», promovido pela TESE ¿ Associação para o Desenvolvimento e coordenado pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), apresentado esta tarde na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
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Através de 1237 inquéritos, realizados em Novembro de 2008, as autoras concluem ainda que em relação à Saúde ou à Educação os portugueses depositam mais confiança no sector privado.
Relativamente à Segurança Social, quase seis em cada dez afirmam ter muita ou alguma confiança.
Numa escala de zero a dez, a satisfação com o nível de instrução situa-se nos 6.6, mas 54 por cento dos inquiridos afirmam não se sentir preparados para usar um computador.
Setenta e cinco por cento dizem não ter frequentado qualquer curso nos últimos três anos.
O estudo «Necessidades em Portugal: Tradição e Tendências Emergentes» foi coordenado por Isabel Guerra, Teresa Costa Pinto e Marta Martins.
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